04 outubro 2006

Gestão da Mudança

Existe uma fase do crescimento de um sistema em que tudo que estiver fora de um padrão de sucesso estabelecido é ignorado, evitado ou atacado.

Na Sociedade do Conhecimento, estamos sujeitos não apenas ao efeito da aceleração das mudanças, como também sofremos o impacto da mudança de comportamento das mudanças.

Além de aparecerem sem aviso, as mudanças também provocam efeitos surpreendentes, exigindo muito mais do que uma trivial solução de problemas para corrigir os desvios que provocam com relação aos objetivos traçados. São mudanças para as quais o oposto de “o ruim” não será necessariamente “o bom”.

Por exemplo, num esquema comercial, a troca de um canal de distribuição “reativo” por um “proativo” poderá não satisfazer aos clientes que querem uma melhoria geral dos serviços. Muito embora esse novo parceiro pudesse até ser o oposto exato do primeiro, com ele quase nada muda, podendo até haver um aumento de insatisfação e prejuízos.

Metaforicamente, é o caso de insistir acelerando o automóvel numa subida sem produzir efeito, podendo até prejudicar o motor, quando o que se precisa é trocar de marcha. Ou extrapolando, insistir na troca de marchas para subir uma encosta íngreme e pedregosa, quando o que se precisa é trocar de meio de transporte.



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